sábado, 25 de abril de 2009

O EVANGELHO DO DOMINGO: Era preciso que Jesus sofresse?




O sofrimento de Jesus é entendido de muitas maneiras, nem sempre aceitável. Há quem diga que Jesus teve de pagar nossos pecados com seu sangue. Mesmo se é verdade que o sofrimento de Jesus nos resgatou, não é porque Deus exigiu que ele pagasse com seu sangue a nossa dívida. Seria injusto e cruel. Os homens é que “castigaram” Jesus, mas Deus o reabilitou. “Aquele que conduz à vida, vós o matastes, mas Deus o ressuscitou dentre os mortos” (1ª leitura). Era preciso que o Cristo padecesse (evangelho), não porque Deus o desejava, mas porque as pessoas o rejeitaram e o fizeram morrer. Mas Deus quis mostrar publicamente que Jesus, assumindo a morte inflingida ao justo, teve razão. É isso que significa a ressurreição. O próprio Ressuscitado cita os discípulos os textos da Escritura que falam nesse sentido (Lc 24,44).Muitas vezes, a gente só descobre o sentido profundo das coisas depois que aconteceram. Assim também foi preciso primeiro o Cristo morrer e ressuscitar, para que os discípulos descobrissem que nele se realizou o modo de agir de Deus, do qual falam as Escrituras. Muitas vezes o Antigo Testamento fala do justo perseguido ou rejeitado (p. ex., Sl 22, Sl 69; Sb 2), do Servo Sofredor (Is 52, 13-53,12). Esses textos nos ensinam que aquele que quer praticar a justiça segundo a vontade de Deus há de enfrentar perseguição e morte. Ora, esses textos encontraram em Jesus uma realização inesperada e incomparável: aquele que Deus chama seu Filho morre por estar comprometido com o amor e a justiça de Deus. Em frente dessa morte, a ressurreição é a homenagem de Deus a seu Filho. O que foi rebaixado pelos injustos, é reerguido por Deus e mostrado glorioso aos que nele acreditaram. A ressurreição é a prova de que Deus dá razão a Jesus e de que seu amor é mais forte que a morte.Se Deus dá razão a Jesus, se Deus endossa a prática de vida que Jesus nos ensinou por seu exemplo, já não podemos hesitar em alinhar nossa vida com a sua. Jesus “ressuscitou por nós”, isto é, para nos mostrar que o certo é viver e morrer como ele. Quem, morrendo ou vivendo, dá a vida pelos irmãos, não é um ingênuo; Deus lhe dá razão.Que significa então: “Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados”(2ª leitura)? À luz do que dissemos acima, esta expressão não significa que Jesus é um sacrifício oferecido para pagar a dívida em nosso lugar, mas que aquilo que os antigos queriam realizar pelas vítimas de expiação – reconciliar-se com Deus – foi realizado de modo muito superior pela vida de justiça que Jesus viveu até à morte por amor. E, na medida em que o seguirmos nessa prática de vida, guardando seu mandamento, o amor de Deus se torna verdade em nós (1 Jo 2,3-5).



Do livro "Liturgia Dominical", de Johan Konings, SJ, Editora Vozes






EVANGELHO DO TERCEIRO DOMINGO DA PÁSCOA


26/04/2009

Lc 24,35-48 “Por que o coração de vocês está cheio de dúvidas?”

Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.A realidade da ressurreição -* 36 Ainda estavam falando, quando Jesus apareceu no meio deles, e disse: «A paz esteja com vocês.» 37 Espantados e cheios de medo, pensavam estar vendo um espírito. 38 Então Jesus disse: «Por que vocês estão perturbados, e por que o coração de vocês está cheio de dúvidas? 39 Vejam minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo. Toquem-me e vejam: um espírito não tem carne e ossos, como vocês podem ver que eu tenho.» 40 E dizendo isso, Jesus mostrou as mãos e os pés. 41 E como eles ainda não estivessem acreditando, por causa da alegria e porque estavam espantados, Jesus disse: «Vocês têm aqui alguma coisa para comer?» 42 Eles ofereceram a Jesus um pedaço de peixe grelhado. 43 Jesus pegou o peixe, e o comeu diante deles.A missão cristã -* 44 Jesus disse: «São estas as palavras que eu lhes falei, quando ainda estava com vocês: é preciso que se cumpra tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» 45 Então Jesus abriu a mente deles para entenderem as Escrituras. 46 E continuou: «Assim está escrito: ‘O Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia, 47 e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. 48 E vocês são testemunhas disso.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Adital - Brasil - O trem da juventude

Adital - Brasil - O trem da juventude: "Brasil - O trem da juventude

João Santiago *

Precisará de um combustível. Vamos usar carvão vegetal? Diesel? Álcool? Gasolina? Não! Nosso combustível deve ser ecológico e renovável. Gerar vida e não morte;
Precisará de um trilho. Qual será a bitola, a medida desse trilho? Será a medida de nossos sonhos! Não podemos nos deixar guiar nem instrumentalizar, seja qual for à justificativa;
Precisará de maquinistas. Que sejam amorosos, que saibam com clareza qual é o sentido de nosso trem. De nossos sonhos, de nossa luta. Para tanto, precisa de uma metodologia libertadora, humanizadora, de formação e mobilização. De uma teologia da libertação, que ensine a amar e não a ter medo;
Precisará de estações. Onde uns descerão e outros subirão. Livremente! São paradas para abastecer, para descansar, para refletir. São a confirmação do direito universal de ir e vir, negado a tantas pessoas, sobretudo jovens do meio popular;
Precisará de manutenção. De revisão, de reforço didático e metodológico. De conteúdos que sejam construídos por todos os passageiros. De sustentabilidade, que, mais que recursos, contenha comunicação e dialogicidade. De educação para a liberdade;
Precisará de um ritmo. Que atenda e respeite os mais variados ritmos e tempos de seus diversos passageiros. Que saiba o tempo de correr e o tempo de parar. O tempo de dobrar os joelhos e fechar os olhos e o tempo de arregaçar as mangas e lutar. O tempo de ouvir e o tempo de falar;
Precisará de si"

EVANGELHO DO DIA

Jo 6,1-15
Jesus sacia a fome do povo
1 Depois disso, Jesus foi para a outra margem do mar da Galiléia, também chamado Tiberíades. 2 Uma grande multidão seguia Jesus porque as pessoas viram os sinais que ele fazia, curando os doentes. 3 Jesus subiu a montanha e sentou-se aí com seus discípulos. 4 Estava próxima a Páscoa, festa dos judeus. 5 Jesus ergueu os olhos e viu uma grande multidão que vinha ao seu encontro. Então Jesus disse a Filipe: «Onde vamos comprar pão para eles comerem?» 6 Jesus falou assim para testar Filipe, pois sabia muito bem o que ia fazer. 7 Filipe respondeu: «Nem meio ano de salário bastaria para dar um pedaço para cada um.» 8 Um discípulo de Jesus, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9 «Aqui há um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, o que é isso para tanta gente?»10 Então Jesus disse: «Falem para o povo sentar.» Havia muita grama nesse lugar e todos sentaram. Estavam aí cinco mil pessoas, mais ou menos. 11 Jesus pegou os pães, agradeceu a Deus e distribuiu aos que estavam sentados. Fez a mesma coisa com os peixes. E todos comeram o quanto queriam. 12 Quando ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: «Recolham os pedaços que sobraram, para não se desperdiçar nada.» 13 Eles recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães que haviam comido.14 As pessoas viram o sinal que Jesus tinha realizado e disseram: «Este é mesmo o Profeta que devia vir ao mundo.» 15 Mas Jesus percebeu que iam pegá-lo para fazê-lo rei. Então ele se retirou sozinho, de novo, para a montanha.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

ANO CATEQUETICO: Um mestre que sabe empolgar seus discípulos

Discípulo é muito mais do que platéia. Não é aquele que assiste passivamente ou que repete sem reflexão. Discípulo é quem se encantou com o mestre, quer crescer tendo-o como inspiração, quer contagiar outros com o processo de descoberta que está mudando a sua vida. É esse o espírito que alimenta a proposta de 2009 como Ano Catequético Nacional, explicitada no tema: Catequese, caminho para o discipulado. O lema vai buscar apoio no relato emblemático dos discípulos de Emaús com Jesus: “Nosso coração arde quando ele fala, explica as Escrituras e parte o pão”(Lc 24,32-35).
O texto de Lucas é cheio de detalhes reveladores. Começa dizendo que era “o primeiro dia da semana”. Ou seja, trata-se do nosso domingo, dia em que tanta gente vai à Igreja... mas será que todos se encontram mesmo com Jesus?
Os discípulos não estavam bem, a morte de Jesus parecia o fim lamentável de um sonho perdido. Jesus se aproxima e eles não o reconhecem. Quanta gente, dentro e fora de nossos templos, não reconhece Jesus e anda desanimada pela vida... Muitos, como aqueles discípulos, até já ouviram a Boa Nova. Mas algo está faltando. Sabem coisas, conhecem doutrinas, mas de alguma maneira o que aprenderam não está funcionando. A Boa Nova é uma teoria, até bonita, mas não é ainda um fogo ardente, um impulso vital.
E Jesus, o que faz? Fica junto, ouve, caminha com eles, faz perguntas para que eles expressem seus sentimentos. Aqui estaria um recado importante para a nossa catequese e para todo o trabalho pastoral. Primeiro é preciso ouvir as perguntas. Muitas vezes estamos dando respostas sem saber quais são as indagações que a vida está fazendo a cada um.
“Eles pararam, com o rosto triste”- diz o texto de Lucas. Só estavam vendo na cruz um fracasso, uma decepção diante de esperanças de uma vitória retumbante que, a seu ver, não havia acontecido. Hoje, muita gente quer um Deus que só conceda vitórias, e têm que ser vitórias bem mundanas, no estilo da teologia da prosperidade. Jesus é vitorioso, sim! É a maior vitória possível... mas acontece de outro jeito. Precisamos de uma evangelização que veja as vitórias dentro do espírito do projeto do Reino.
Jesus, então, ensina. Fala dos profetas, mostra por onde passou o projeto de Deus que nele tem sua culminância. Situa o mistério da cruz num cenário mais amplo. Hoje, para termos verdadeiros discípulos, seria preciso aprofundar o conhecimento bíblico, perceber o fio condutor que perpassa os textos.
A essa altura, eles ainda não perceberam o que acontecia mas já estão encantados. Querem que o companheiro de caminho fique com eles porque “já é tarde e a noite vem chegando”. Jesus fica... e faz algo mais: abençoa e reparte o pão, se revela num gesto eucarístico. Depois desaparece, porque vai estar presente agora de modo muito mais definitivo. A iniciação cristã, ainda hoje, culmina (mas não termina) na comunhão eucarística. É comunhão com o próprio Jesus mas também com todo o seu projeto e com a multidão de necessitados com os quais ele sempre quis ser identificado. Os discípulos se dão conta de que o “coração ardia quando ele falava”. Mas não é “fogo de palha”, entusiasmo vazio. É um fogo que os leva de volta à missão, agora com fé e esperança para enfrentar as dificuldades e fazer novos discípulos.
Tudo isso vai ser refletido pelas comunidades no Ano Catequético. Esperamos que a metodologia de Jesus nos inspire e nos prepare também para fazer discípulos conscientes, ativos e apaixonados pela missão.

Therezinha Motta Lima da Cruz

Refletindo a Palavra do dia

Jo 3, 31-36
Devemos procurar Jesus para que, a partir do encontro pessoal com ele, possamos conhecer o próprio Pai. Quando isso acontece, deixamos de pertencer às coisas da terra, porque assumimos novos valores e encontramos em Deus uma nova motivação para viver: a motivação das coisas do alto. A fonte dessa motivação é o dom do Espírito Santo que é derramado sem medida sobre nós e faz com que reconheçamos nas palavras de Jesus as palavras do próprio Deus, que são fonte de verdadeira alegria e de felicidade eterna para todos os que crêem nelas e as colocam em prática no dia a dia.

Pe. José Adalberto Vanzella (fonte CNBB)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

EVANGELHO DO DIA

Quinta Feira, 23 de abril
Jo 3, 31-36
O Pai entregou tudo a Jesus
31 «Aquele que vem do alto, está acima de todos. Quem é da terra, pertence à terra e fala como terrestre. Aquele que vem do céu, 32 dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33 E quem aceita o seu testemunho, comprova que Deus é verdadeiro.34 De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o Espírito sem medida. 35 O Pai ama o Filho, e entregou tudo em sua mão. 36 Aquele que acredita no Filho, possui a vida eterna. Quem rejeita o Filho nunca verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele.»

ANO CATEQUETICO

De Orlando Brandes*

Neste ano de 2009 iremos refletir, rezar e realizar muitas obras, iniciativas, decisões no âmbito da catequese.
Por quê um ano catequético?

Porque precisamos aprofundar nossa fé e crescer no seguimento de Jesus Cristo.
Falar em catequese é tocar assuntos vitais, decisivos, urgentes a saber: a fé, o conhecimento religioso, a vida na Igreja, a transformação da realidade.
Através da catequese, as famílias recebem precioso e inestimável auxilio na educação dos filhos, as pessoas adultas descobrem os tesouros da vida cristã, as comunidades se robustecem na missão e na ação transformadora do mundo.
A catequese nos ajuda a ser verdadeiramente humanos, civilizados, cristianizados santificados. Sem catequese as pessoas vivem uma fé superficial, mágica, infantil e podem regredir a degraus infra-humanos. Sem catequese, quem deveria ser santo, cai na desumanidade porque estas duas potencialidades estão em nós: santidade ou animalidade.
Se catequizar é aprofundar a fé, os profetas, os santos, os apóstolos, os teólogos foram e são grandes catequistas. Ninguém, porem, ultrapassa Jesus em assunto de catequese. Ele falava o que vivia, encantado e fascinado pelo amor do Pai, sabia tratar as pessoas com a mais fina pedagogia. Ele mesmo prometeu aos catequistas que seus nomes estão escritos no céu. O centro da catequese de Jesus é o Pai e o reino.
Quantos catequistas homens e mulheres são verdadeiros anjos de Deus. São mães e pais que geram novos filhos para Igreja. São forjadores de uma nova sociedade que brota ação catequética. São verdadeiras portas pelas quais as pessoas podem entrar em relação profunda com Deus, autênticos sacerdotes, sacerdotizas e profetas do evangelho, parteiros e parteiras de uma nova sociedade.Quem ama, ensina. Se a missão de professor e educador já é de elevado quilate, forçosamente a missão de ser catequista é sublime, nobre, transcendente.
Catequizar é ajudar as pessoas descobrir que são amadas por Deus, que a vida tem sentido, que a eternidade é o melhor que podemos esperar. É abrir os olhos do coração e da consciência para horizontes mais amplos, para verdades mais profundas, para esperanças que não enganam.A catequese nos leva a descobrir a onipotência do amor, a invencibilidade do bem, a irrevogabilidade do evangelho, a confiabilidade da Igreja, a eternidade das boas obras, a universalidade da salvação.

Um ano catequético quer ser um ano de restauração da fé, da vida cristã, da missão em favor da salvação. Precisamos ver coisas maiores e realizar obras maiores como nos disse Jesus. Eis aí o ano catequético. As gestantes, os portadores de deficiência, os afastados de Deus e das comunidades de fé, os pobres, os que vivem nos centros urbanos e nas selvas amazônicas, os que habitam os confins da terra no além-fronteiras, os que exercem influência na sociedade, são os primeiros a serem contemplados pelo ano catequético. Portanto, haja fôlego, criatividade e coragem. A batalha pela fé nos chama à generosidade, à dádiva, à disponibilidade.
“Avante sempre, mesmo que os ventos sejam contrários”, dizia a grande catequista Santa Madre Paulina. Assim são nossos gigantes na catequese: Santo Frei Galvão, o bem-aventurado Anchieta, Padre Antonio Vieira, Dom Helder e tantos outros cujos nomes estão no Livro da Vida.

Com o ano catequético esperamos mais homens e pais de família assumindo o ministério de catequista. Feliz a comunidade que tem casais catequistas. Junto com o bispo, os padres são chamados a ser os primeiros animadores da catequese, numa grande aliança com as famílias, a comunidade cristã, as pastorais e movimentos.
Catequese, não é uma gaveta, um quintal, um grupo de pessoas, mas, uma obrigação de todos os cristãos. Os cristãos, pela catequese, são “alma do mundo”.
*Arcebispo de Londrina-PR
Fonte: CNBB

terça-feira, 21 de abril de 2009

EVANGELHO DO DIA

Jo 3, 7b-15
Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu

Não se espante se eu digo que é preciso vocês nascerem do alto. 8 O vento sopra onde quer, você ouve o barulho, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai. Acontece a mesma coisa com quem nasceu do Espírito.»A vida nova vem de Jesus -* 9 Nicodemos perguntou: «Como é que isso pode acontecer?» 10 Jesus respondeu: «Você é o mestre em Israel e não sabe essas coisas? 11 Eu garanto a você: nós falamos aquilo que sabemos, e damos testemunho daquilo que vimos, mas, apesar disso, vocês não aceitam o nosso testemunho. 12 Se vocês não acreditam quando eu falo sobre as coisas da terra, como poderão acreditar quando eu lhes falar das coisas do céu?13 Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. 14 Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. 15 Assim, todo aquele que nele acreditar, nele terá a vida eterna.»* 9-15: A grande novidade que Deus tem para os homens está em Jesus, que vai revelar na cruz a vida nova. Aí ele demonstra o maior ato de amor: a doação de sua própria vida em favor dos homens.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

EVANGELHO DO DIA

Jo 3,1-8 A fé é o nascimento para a vida nova
1 Entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos. Era um judeu importante. 2 Ele foi encontrar-se de noite com Jesus, e disse: «Rabi, sabemos que tu és um Mestre vindo da parte de Deus. Realmente, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, se Deus não está com ele.» 3 Jesus respondeu: «Eu garanto a você: se alguém não nasce do alto, não poderá ver o Reino de Deus.»4 Nicodemos disse: «Como é que um homem pode nascer de novo, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe e nascer?» 5 Jesus respondeu: «Eu garanto a você: ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nasce da água e do Espírito. 6 Quem nasce da carne é carne, quem nasce do Espírito é espírito. 7 Não se espante se eu digo que é preciso vocês nascerem do alto. 8 O vento sopra onde quer, você ouve o barulho, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai. Acontece a mesma coisa com quem nasceu do Espírito.»

domingo, 19 de abril de 2009

FOTOGRAFIAS DA TARDE DE ESTUDO DO 10 PLANO DE PASTORAL DA ARQUIDIOCESE

É vivendo a missão de Jesus que e fazendo experiência
de encontro com Ele que renovaremos nosso jeito de ser Igreja

Momento de louvor antes de começar os trabalhos


A juventude se fez presente...
Eles tem a palavra:
O que deve mudar na Igreja?




DOMINGO DA MISERICORDIA... DEPOIS DA MISSA

Hoje na missa das 7 horas aconteceram pequenos fatos que fizeram que tivesse que pedir perdão a algum dos fieis. Fiz isso quase que de forma inmediata e espontanea, porém, um deles veio a agradecer após a missa, pois "jamais um padre pediu desculpas para ele".

Sei que a experiência que esse fiel tem da Igreja não tem sido muito boa...

A pergunta que me vem ao coração neste Domingo da Misericordia é: O que nós padres estamos fazendo quando nossas preocupações, as nossas responsabilidades, nos leva a ser groseiros, mal educados, mal humorados e tantos "mal" que não deixamos aparecer o Cristo vivo e ressuscitado no meio de nós? Existem muitos bons exemplos na Igreja mas UM não tão bom pode machucar muito mais...

Um gesto de carinho, uma palavra boa, um sorriso, um aperto de mãos, um abraço, uma benção, um desculpa... quanto "bem" o padre pode fazer e não é tão dificil.

Neste Domingo da Misericordia peço a Deus que a sua misericordia nos leve a ser cada dia mais misericordiosos. Deus abençoe a todos.